Voltar com o Play falando de duas pessoas que eu adoro foi uma ironia que eu amei. Se você chegou e não tá entendendo nada, eu explico: no Armadura Nerd, o nosso antigo site, nós tínhamos o Solta o Play, uma coluna onde toda segunda-feira rolava um som diferente.
O Play veio para o Café, mas não vai seguir o mesmo padrão. Ele vai aparecer apenas em ocasiões especiais, como foi o primeiro texto para o aniversário da Madonna. Hoje nós vamos comemorar o aniversário da Tarja com No Bitter End.
Sobre o álbum
The Shadow Self é o sexto álbum de estúdio da Tarja, e eu amo que ele foi lançado no dia 5 de agosto de 2016. Eu faço aniversário no dia 6 de agosto. O álbum teve a ótima participação da Alissa White-Gluz, vocalista do Arch Enemy, em Demons in You. Toni Turunen, irmão da Tarja, faz uma ponta em Eagle Eye, uma música belíssima.
Ah! Os outros singles desse álbum são Innocence e quem diria, No Bitter End.
O álbum tem um conceito interessante: que todos tem um lado dark, e ele deve ser apreciado. Tarja teve essa ideia lendo uma entrevista da cantora Annie Lennox (outra linda), onde ela falava sobre o the shadow self, o lado sombrio que todo mundo tem. Essa ideia é muito bem refletida no álbum, com um easter egg muito divertido em Too Many*.
(*Não vou dar spoiler do que é, só digo que você deve ouvir essa música inteira. Esse easter egg vale a pena demais, pelo que é, e pelo quão divertido/inesperado ele é)
Sobre a música
No Bitter End tem uma mensagem muito simbólica para esse momento do Café Nerd, de cultivar o projeto, de acreditar e sonhar com boas coisas. A música sempre me inspirou nisso em relação à vida também: apesar da ideia do álbum, No Bitter End é uma música super positiva e otimista.
É quase uma música de redenção: ok, você vacilou pra caramba, demorou a cair a ficha, mas tudo bem. Todo mundo tem direito a ter esperança e querer dias melhores.
A Tarja sabe como é correr riscos, trabalhar muito, ter um sorriso no rosto e o coração no objetivo de sempre fazer o melhor. Não é todo mundo que aguentaria o baque de sair do Nightwish. Ela aguentou, forjou o seu caminho, e hoje é uma pessoa que eu adoro, com uma trajetória pela qual eu sou apaixonada. Afinal todo mundo sabe que Tarja é mais simpática.